terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O retrocesso brasileiro na política ambiental



23/02/2010 - 05h02

A entrevista do dia de hoje, realizada pela IHU On-Line, por telefone, com o advogado e ambientalista Raul Silva Telles do Valle, faz uma análise dos problemas ambientais que o Brasil viveu em 2009 e o desenvolvimento do mesmo neste ano de 2010. Segundo Raul, “temos todo um passivo ambiental que já gera prejuízos à sociedade, que não seriam recuperados, ou seja, que a obrigação de recuperar o que está na lei iria desaparecer”.

Durante a entrevista, o advogado aponta algumas questões que, em 2009, foram cruciais para o aprofundamento da crise ambiental no país e que, em 2010, pode se tornar ainda pior. Ele destaca a Medida Provisória 458, que “visa privilegiar principalmente aqueles que ocuparam ilegalmente as terras públicas”, e também o decreto que alterou a forma de calcular a compensação ambiental. “A regra anterior dizia que devia ser destinado, para a compensação ambiental, no minímo 0,5% do valor da obra, e o presidente da República alterou essa regra dizendo que, agora, esse valor é o máximo”, atenta.

Raul Silva Telles do Valle é advogado com especialidade em meio ambiente. Atua como assessor jurídico da ONG Instituto Socioambiental (ISA), onde também é coordenador do Programa de Política e Direito.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Você diz que 2009 foi marcado por retrocessos no que se refere à política ambiental brasileira. Quais foram os principais pontos que nos fizeram andar para trás?

Raul Silva Telles do Valle – O retrocesso na política ambiental está diretamente ligado ao avanço de um modelo de desenvolvimento econômico e social que privilegia o uso intensivo de recursos naturais e o apoio a grandes empresas que são historicamente contrárias a ter limites no uso dos recursos. Portanto, uma coisa está ligada a outra: nosso modelo de país é que faz com que estejamos vivendo um retrocesso.

Um grande marco, no passado, foi a Medida Provisória 458, que depois acabou sendo aprovada como uma lei que permite a privatização de terras públicas na Amazônia de uma forma bastante rápida e temerária. No ano passado, participei de uma grande mobilização de várias organizações da sociedade civil, que apontavam para o perigo dessa medida, que visa privilegiar principalmente aqueles que ocuparam ilegalmente as terras públicas. Assim mesmo, essa medida foi aprovada em nome de uma certa segurança jurídica na ocupação da Amazônia, que privilegia o capital, mas desconhece o direito dos povos locais.

Em 2009, também foi aprovado um decreto que alterou a forma de calcular a compensação ambiental de grandes obras que geram significativo impacto ambiental. A regra anterior dizia que devia ser destinado, para a compensação ambiental, no minímo 0,5% do valor da obra, e o Presidente da República alterou essa regra, dizendo que agora esse valor é o máximo. Então, tivemos uma mudança drástica num ponto que é importante não só para o financiamento de unidades de conservação, mas para o próprio incentivo de que as obras e projetos incorporem, no seu planejamento, a dimensão ambiental e, portanto, tenham menos impacto.

Tivemos um recrudescimento no discurso sobre o Código Florestal. A Câmara dos Deputados abriu uma comissão especial destinada a rever a lei, mas com base em projetos que tentam retroceder no que hoje nós temos com relação à proteção de florestas nativas em imóveis particulares. O próprio Presidente da República acabou sancionando um decreto que dá um prazo de três anos para quem ainda não tem a reserva legal para poder recuperar essa área, ou seja, durante esse período, não pode levar multas nem para fatos novos. Será um verdadeiro apagão administrativo no Brasil, onde ninguém mais poderá ser multado por não cumprir com a legislação florestal, e isso pode ser um terrível prescedente.

IHU On-Line – A partir do que está em desenvolvimento no país, que perspectivas podemos ter para 2010?

Raul Silva Telles do Valle – Este é um ano de eleição que caracteriza bem este período. Isso significa que teremos algum debate sobre modelos de país, o que pode elevar o nível do debate que hoje anda bastante baixo. Porém, temos a perspectiva de que, pelo que já está na agenda do primeiro semestre, algumas coisas podem ainda piorar. Nós temos para esse período algumas votações importantes no Congresso Nacional. Uma delas diz respeito a um projeto de lei que tenta regulamentar o artigo 23 da Constituição. Esse artigo diz que é competência comum da União, dos estados e dos municípios proteger o meio ambiente. A competência é genérica, mas o que o constituinte queria dizer era que qualquer um desses governos têm a obrigação de ter ações pró-ativas na proteção do meio ambiente, seja no monitoramento, na fiscalização, na punição de atitudes equivocadas, seja no incentivo a atitudes corretas, novas tecnologias e boas práticas.

Esse ponto da Constituição nunca foi regulamentado e fez com que, nos últimos anos, embora muita coisa tenha melhorado na prática administrativa-ambiental no país, houvesse alguns casos em que prevalescia a omissão. E nenhum dos três governos atuava. Isso vem causando diversos problemas. O projeto de lei teria que resolver esse ponto, porém, da forma como foi aprovado na Câmara no ano passado, ele não só não resolve esse ponto, consertando as lacunas e omissões, como traz novos problemas. Um deles, gravíssimo, diz que está proibido um órgão que não é o competente para dar autorização para determinada atividade, aplicar multa ou qualquer ação administrativa quando verificar a irregularidade nesse tipo de atividade.

Outro ponto relevante que virá neste semestre diz respeito ao Código Florestal. Uma comissão especial foi criada na Câmara dos Deputados, houve uma série de audiências públicas em Brasília e em outros estados – quase todas elas organizadas por associações ligadas ao agronegócio. Nossa perspectiva é que venha dessa comissão uma proposta bastante retrógrada.

IHU On-Line – O Brasil precisa da energia que, atualmente, está trabalhando para gerar?

Raul Silva Telles do Valle – Essas contas de energia são sempre bastante controversas. Existe um planejamento que avalia sempre uma demanda futura e, portanto, tenta suprir essa necessidade com a construção imediata de hidrelétricas e outras fontes de energia. Nós vimos que, no ano passado, em função da desaceleração econômica, o Brasil não consumiu tanta energia quanto se esperava e provavelmente nos próximos anos também não vai consumir quanto se esperava há três anos.

Ao mesmo tempo, o Brasil vem se notabilizando por ser um país que está andando na contramão da história mundial da economia. Na década de 1980, industrializou-se rapidamente, chegou a exportar alguns produtos manufaturados elaborados e, na última década, principalmente, nós voltamos a ser um país exportador de comodities que são altamente intensivas no uso de recursos naturais. Então, por exemplo, alumínio e celulose são produtos de baixo valor agregado, mas com alto consumo de energia. Essa demanda, que corresponde a quase 20% de tudo o que consumimos, é algo que a sociedade não avalia que existe. Nós sabemos que a energia elétrica só serve para ligar nossa geladeira, um ventilador ou outros utensílios domésticos. Mas a verdade é que grande parte da nossa energia vai para o setor industrial, especificamente para um setor onde há dúvidas quanto à vantagem de sermos uma plataforma de exportação desses produtos que geram pouco emprego no país.

Poderíamos colocar um sentido melhor em como usamos nossa energia e talvez possamos chegar à conclusão de que não precisamos aumentar a capacidade de gerar energia como hoje está previsto.

IHU On-Line – O que está em jogo com o projeto que visa modificar o Código Florestal?

Raul Silva Telles do Valle – O que está em jogo é a possibildiade de nós recuperarmos aquilo que já foi essencialmente degradado no Rio Grande do Sul, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro. O Código Florestal é uma lei que, desde 1934, tenta garantir um minímo de cobertura vegetal nativa em todas as regiões do país, não só na Amazônia. Colocar o Código Florestal como estão fazendo hoje significa, por exemplo, que as encostas de Angra dos Reis, que caíram no último verão com as chuvas, continuem desprotegidas e possam continuar sendo ocupadas. Regiões como o Rio Grande do Sul, que já vivem um processo de desertificação, e que têm uma relação direta com ausência de cobertura vegetal, certamente não terão esse problema revertido nunca. Regiões como o semiárido nordestino terão secas cada vez mais severas por um problema de desmatamento histórico no país. Então, temos todo um passivo ambiental que já gera prejuízos à sociedade, que não seriam recuperados, ou seja, que a obrigação de recuperar o que está na lei iria desaparecer.

E, por outro lado, para a Amazônia, que é a parte florestada do Brasil, digamos assim, onde é possível planejar racionalmente a ocupação do território, derrubar o Código Florestal é um sinal muito claro de que lá também não se deve ter cuidados em manter um mínimo de funcionamento dos ecossistemas nativos e, portanto, todos os planejamentos públicos não venham a acontecer.

A questão do modelo de desenvolvimento do país, principalmente com a candidatura de Marina Silva, virá à tona. Parece que a sociedade, como um todo, faz contas equivocadas sobre o que é crescimento econômico. Muitas vezes, o número de empregos e geração de riqueza monetária é elevado, ou seja, você foca nisso, mas não se olha para as perdas econômicas que são decorrentes da degradação dos recursos naturais, que são necessários para, por exemplo, um grande projeto minerário ou hidrelétrico. Nós precisamos de contas mais completas, temos que avaliar os prejuízos e benefícios. Temos o exemplo de Belo Monte, em que o Ibama autorizou, por pura pressão política, a construção dessa obra, mesmo demonstrando, em seus relatórios, o que vai acontecer com aquela região a partir da construção dessa obra.


(Envolverde/IHU-OnLine)

Acordo climático pode não sair em 2010, diz ONU

As negociações climáticas globais podem adentrar 2011 depois do relativo fracasso da conferência de Copenhague no mês passado, disseram na sexta-feira o chefe climático da ONU e a nova ministra dinamarquesa para o clima. A conferência de Copenhague deveria ter definido um novo tratado climático global para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2012, mas o encontro terminou apenas com uma declaração de caráter político.

Yvo de Boer, chefe do secretariado climático da ONU, disse que não há garantias tampouco de que o novo tratado será aprovado no México, cenário da próxima reunião ministerial sobre o tema, em dezembro. "Se podemos alcançar um acordo no México ou se precisaremos de um tempo a mais é algo que resta por ver, e ficará claro ao longo do ano", disse Boer, que participa na Suíça da reunião anual do Fórum Econômico Mundial.

Executivos participantes do evento disseram, no entanto, que há interesse em investir em tecnologias de baixa emissão de carbono a despeito dos resultados das negociações globais. Para De Boer, "uma das lições de Copenhague foi não apressar, usar o tempo necessário para obter o pleno envolvimento de todos os países e assegurar que as pessoas estão confiantes no que está sendo definido".

A falta de confiança entre os governos e a crise econômica global complicam a busca por um acordo. Na quinta-feira, o principal negociador climático da Índia, Sham Saran, disse que o mundo "provavelmente não" irá definir um tratado ambicioso neste ano se não houver melhorias econômicas.

O impasse no mês passado ocorreu principalmente por causa da relutância dos grandes países emergentes em assumirem metas de redução de emissões de gases-estufa, e da falta de acordo sobre mecanismos financeiros e tecnológicos para ajudar países pobres a se adaptarem à mudança climática. A Dinamarca mantém a presidência do processo climático da ONU até o encontro de dezembro em Cancún. A nova ministra do Clima do país nórdico, Lykke Friis, admitiu que é cedo para falar em sucesso no México.

"A meta final é alcançar um acordo de cumprimento juridicamente obrigatório, mas é cedo para dizer se isso ocorrerá no México. Ninguém tem o plano de jogo completo para chegar a Cancún, é isso que estamos tentando encontrar agora". A Dinamarca ainda não sabe, por exemplo, com que valor cada país industrializado contribuiria para o fundo de US$ 30 bilhões destinado a ajudar os países pobres a combaterem a mudança climática no período 2010-12, conforme ficou acertado no texto final da conferência de Copenhague.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, disse que "a falta de consenso está relacionada aos problemas econômicos em cada nação, porque há custos econômicos associados à tarefa de enfrentar a mudança climática". "Queremos em Cancún um acordo robusto, abrangente e substancial", disse ele. "Precisamos tentar aprender com nossos erros (...), precisamos devolver a confiança entre as partes".

De Boer afirmou que os países devem marcar reuniões técnicas adicionais neste ano, além das duas já previstas para Bonn, em junho, e para o México. Ele se disse "muito contente" por receber na quinta-feira a confirmação de que os EUA haviam cumprido o prazo de 31 de janeiro para formalizar suas propostas de redução das emissões, cifras que devem constar no Acordo de Copenhague, que não terá caráter obrigatório.

Fonte: Reuters
Data: 29/1/2010 21:51:57

Mais de 80 países apresentam metas para o clima

Mais de 80 países subscreveram o chamado "Acordo de Copenhague" para o combate à mudança climática, mas China, Índia, Rússia e Brasil, entre outros, ainda não deixaram claro se irão aderir formalmente ao tratado, segundo documentos divulgados pela ONU nesta quarta-feira. O Secretariado de Mudança Climática da ONU escreveu em 18 de janeiro a todos os países pedindo a eles que informassem até 31 de janeiro se gostariam de se "associar" formalmente ao tratado, que não conseguiu ser aprovado por consenso entre os 194 países participantes da cúpula climática de dezembro na capital dinamarquesa.

O acordo, definido inicialmente por EUA e países emergentes, adotava o dia 31 de janeiro como prazo para que os países apresentassem suas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa com validade até 2020. A ONU diz, no entanto, que o prazo é flexível e que outros países ainda podem se manifestar. Cartas oficiais divulgadas na quarta-feira pelo site da ONU mostram que todos os principais países emissores de gases do efeito estufa ¿ inclusive China, EUA, Rússia e Índia - apresentaram suas propostas.

Mas alguns emergentes não informaram se irão se associar formalmente ao tratado, o que faria com que fossem listados no topo do documento oficial. Os governos de China, Índia e outros países não querem que o "Acordo de Copenhague" se sobreponha à Convenção Climática da ONU de 1992, que estabelece exigências apenas para os países ricos. O Acordo de Copenhague adota como meta limitar o aquecimento global médio a 2°C acima dos níveis pré-industriais, junto com a criação de um fundo global de 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 para a ajuda climática a países pobres.

A seguir, detalhes de alguns planos nacionais publicados no site do Secretariado de Mudança Climática da ONU. O asterisco (*) indica países que já declararam sua intenção de se associar formalmente ao tratado. *EUA
Prometem redução "na faixa" de 17% por cento em relação aos níveis de 2005, o que significa uma redução de 4% em relação a 1990, ano-base das negociações.

*União Europeia
O bloco de 27 países fará um corte unilateral de 20% em relação aos níveis de 1990, ou de 30% dependendo das promessas de outros governos.

Rússia
Promete reduções de 15 a 25% em relação aos níveis de 1990.

China:
Vai se empenhar em reduzir de 40 a 45% a quantidade de carbono gerada por cada unidade da produção econômica, em comparação aos níveis de 1990. Essa meta de "intensidade de carbono" permite que as emissões continuem subindo, mas em níveis inferiores ao crescimento econômico do país.

Índia
Promete se empenhar em reduzir a "intensidade de carbono" do seu PIB em 20 a 25 por cento, em relação a 2005.

Brasil
Pretende cortar as emissões de 36,1 a 38,9% abaixo dos níveis habituais, com medidas como redução do desmatamento das florestas, aumento da eficiência energética e maior uso da energia hidrelétrica. O governo brasileiro diz ter tido "uma participação ativa" na negociação do acordo.

*África do Sul
Vai reduzir suas emissões em 34% abaixo dos níveis habituais projetados para 2020, e em 42% abaixo dos níveis projetados para 2025. Uma fonte oficial havia declarado que a África do Sul já se considerava "associada" ao acordo, por ter sido um dos países que participaram da sua negociação.

Fonte: Reuters
Data: 4/2/2010 04:59:17

Degelo do Ártico está acontecendo mais rápido que o esperado

O gelo do Ártico está desaparecendo em um ritmo mais rápido do que o esperado, segundo estudo publicado neste sábado por pesquisadores canadenses após mais de dois anos de estudos no extremo Norte do planeta.

O estudo, realizado pelo grupo Circumpolar Flaw Lead (CFL), foi iniciado em julho de 2007, e contou com a participação de 300 cientistas de todo o mundo.

Enquanto o CFL divulga seu estudo, outra organização, o Grupo Meio Ambiental Pew, divulgou um relatório no qual destaca que o custo do desaparecimento do gelo no Ártico será de US$ 2.400 trilhões até 2050.

O relatório do Pew, o primeiro que quantifica o custo do derretimento das regiões árticas, assinala que só este ano o desaparecimento do gelo custará entre US$ 61 bilhões e US$ 371 bilhões.

Uma das principais conclusões dos pesquisadores do CFL, capitaneados pelo professor da Universidade de Manitoba (Canadá) David Barber, é que o derretimento mais rápido do gelo no Ártico está afetando o ecossistema marinho.

Os cientistas também comprovaram que os níveis de poluentes, como mercúrio e DDT, estão aumentando, por conta da mudança climática.

Outra mudança observada é o aumento na intensidade e no número de ocorrência de tempestades à medida que o gelo derrete.

Fonte: Efe
Data: 6/2/2010 21:53:12

UE quer proibir comércio internacional de atum vermelho em 2011

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, defendeu a inclusão do atum vermelho na lista de espécies ameaçadas de extinção nesta segunda-feira (22), com o objetivo de proibir o comércio internacional deste peixe, muito apreciado pelos japoneses, já em 2011.

"Não resta outra escolha que não seja agir agora e propor a proibição do comércio internacional do atum vermelho", declarou o comissário europeu de Meio Ambiente, Janez Potocnik.

Os 27 Estados-membros da União Europeia agora precisam se pronunciar sobre a recomendação de Bruxelas. Se a aceitarem, deverá ser aprovada pela CITES, organismo afiliado à ONU encarregado de proteger as espécies ameaçadas, o que equivaleria a um veto de fato sobre o comércio internacional do atum vermelho, vítima da pesca excessiva.

Os japoneses consomem 80% do atum vermelho pescado no planeta. Nesta segunda-feira, Tóquio destacou que se opõe a qualquer veto à pesca e ao comércio da espécie.

Entre 1957 e 2007, as reservas de atum vermelho diminuíram 75%, segundo grupos de defesa do meio ambiente.

Fonte: France Presse
Data: 23/2/2010 05:19:31

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Criação da 1ª Promotoria de Defesa Animal - PARTICIPE!




22/02/2010

PARTICIPE! ASSINE A PETIÇÃO ABAIXO:

http://www.sentiens.net/index.php?option=com_petitions&view=petition&id=5&Itemid=33


Lançamos aqui a campanha pela criação da primeira Promotoria de Defesa Animal do país, na capital paulista, certos de que esta iniciativa pioneira suscitará demanda pela criação de muitas outras promotorias dedicadas à defesa animal em todo o país.

É inegável e fundamental a importância do Ministério Público, uma instituição oficial, independente e autônoma, que age na defesa da ordem jurídica, do regime democrático, na defesa dos direitos sociais, como os relacionados à educação, à saúde, ao meio ambiente, aos idosos, às crianças e adolescentes, às pessoas portadoras de deficiência, bem como pela fiel observância das leis e da Constituição.

Uma instituição com esta relevância social e poder não pode ficar alheia às atrocidades diárias cometidas contra os animais não-humanos e à impunidade que prevalece em relação aos crimes perpetrados contra estes seres sensíveis.

Participe!

Assine a petição para que o Ministério Público apresente projeto de lei para a criação da Promotoria de Defesa Animal. E para que os senhores deputados estaduais o aprovem.

Fonte: http://www.sentiens.net/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

WWF BRASIL CONVOCA PARA A HORA DO PLANETA 2010




Em março de 2010, o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30, diversos ícones do País serão apagados por uma hora para mostrar a nossa preocupação com o aquecimento global.

No Brasil, o apagar das luzes representa um sinal claro aos governos de que a população quer o fim dos desmatamentos, responsável por mais de 70% das emissões de gases de efeito estufa do país. Também significa que o Brasil está alinhado com o resto dos países participantes, que também clamam pelo controle das emissões de forma a manter o aquecimento global em torno dos 2oC, como preconizado pela comunidade científica.

Veja como foi a Hora do Planeta 2009.