12/05/2010 - Autor: Fernanda B. Muller - Fonte: CarbonoBrasil/Agências Internacionais
Após várias manifestações sugerindo a possibilidade de uma guerra comercial com a possibilidade de alguns países europeus e dos Estados Unidos introduzirem uma taxa sobre o carbono, a China resolveu anunciar seus planos para implantá-la em 2012.
O objetivo seria auxiliar o país a economizar energia e incentivar as indústrias a serem mais ambientalmente amigáveis, segundo o China Daily. Setores como as companhias de carvão, gás natural e petróleo que teriam que pagar de acordo com as suas emissões de dióxido de carbono. A taxa não recairia sobre os usuários de carvão e gás natural.
O jornal reporta que considerando a renda relativamente baixa dos governos locais chineses com os impostos, o governo central deve repartir os recursos provenientes da taxa, com 30% indo para os primeiros.
Fontes do ministério das Finanças teriam dito que a taxa iniciaria em 20 yuan (US$ 2,92) por tonelada de dióxido de carbono, equivalente a 11 yuan por tonelada de carvão e 17 yuan por tonelada de petróleo, e aumentaria para 50 yuan (US$ 7,32) em 2020, segundo informações do Green Business.
Estudos do ministério indicaram que uma taxa seria a forma mais eficiente de reduzir as emissões de carbono das indústrias.
A meta do governo chinês visa cortar a intensidade de carbono (a quantidade de dióxido de carbono por unidade de PIB) entre 40% e 45% até 2020 em relação ao nível de 2005.
Na semana passada o premier Wen Jiabao disse que usará “mãos de ferro” para fechar fábricas com emissões intensas de carbono, inclusive o equivalente a 10 GW em pequenas usinas a carvão.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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